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A mostrar mensagens de janeiro, 2016

Sensações

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As fotografias desaparecem, acumula-se o pó naquelas que restam. Já não espelham a realidade, são apenas lembranças de um passado em que se foi feliz que não existe mais. A chuva cai sobre mim, inunda os meus pensamentos, torna-me mais simples, acalma um pouco a dor. Todos os sonhos se evaporam lentamente, a escuridão invade-me, não encontro a minha voz. Ideias são como cavalos galopantes na minha cabeça, não me dão sossego. Agora sei que não posso ceder à menor solicitação, que a minha pele tem de ficar um pouco mais dura, que nenhuma desculpa é suficiente para justificar tantas más acções. Sei que não posso viver de falsas esperanças, direccionar as minhas energias para objectos irrealizáveis porque não dependem só de mim. E o que está nas minhas mãos é tão pouco mas talvez seja suficiente para me transformar. O que há na vida que não sejam sensações? Subjectivas, pessoais e intransmissível? Que impressionam, que magoam, que nos tiram o sono e nos deixam por vezes cativas de uma pa

Kristinia DeBarge

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Kristinia DeBarge é uma cantora, compositora, dançarina e actriz. Nascida a 8 de Março de 1990, começou a cantar quando tinha três anos de idade mas só considera a sério uma carreira na música quando tinha 12 anos, altura em que gravou até às quatro da manhã um dueto com o seu pai, o famoso cantor James DeBarge intitulado “How I feel inside”. As raízes de Kristinia são multiculturais: o pai é descendência afro-americana e franco-canadiana e a mãe de descendência italiana, irlandesa e norueguesa. No Verão de 2003 Kristinia foi concorrente no American Juniors e ficou nos dez semi-finalistas, não sendo no entanto um dos cinco a avançar desse grupo para os dois finais. Na competição, canta a música “Reflection” do filme da Disney Mulan. Com 14 anos Kristinia foi apresentada a Kenneth “Babyface” Edmonds, importante produtor discográfico. Trabalhou com ele durante cinco anos e dois dias antes de completar 19 anos assina um contrato discográfico com uma nova divisão da Island Def J

Baby K

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Baby K, de seu nome Stephanie Keene foi uma bebé acéfala nascida a 13 de Outubro de 1992 que esteve na origem de um grande caso judicial e de um debate a nível de bioética e das ramificações da vida.  Quando nasceu no Hospital de Fairfax, na Virgínia (EUA) não tinha a maior parte do cérebro, apenas apenas a porção responsável por funções autónomas e regulatórias como a respiração, o batimento cardíaco e a pressão arterial.  Nesta história destacam-se dois pontos de vista diferentes. A mãe da bebé tinha sido informada da sua condição através de ultrasonografia e foi aconselhada a terminar a gravidez pelo seu obstrecta e neonatologista mas escolheu ter a criança pela sua firme convicção cristã de que toda a vida deve ser protegida. O hospital, no entanto, acreditava que todos os esforços de assistência ao bebé se revelariam inúteis.  Nas crises respiratórias periódicas da criança a mãe defendia que a respiração artificial devia ser fornecida. O Hospital de Fairfax aconselhava fort

Soraya

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Soraya Raquel Lamilla Cuevas nasceu a 11 de Março de 1969 em Point Pleasant (Nova Jérsia), um ano após os seus pais e irmão se mudarem para os Estados Unidos vindos da Colômbia. A família voltou para este país quando Soraya era bebé mas regressaram quando ela tinha oito ano. Soraya foi uma cantora, compositora, guitarrista, arranjadora e produtora musical colombiana.  Soraya começou a interessar-se pela música aos cinco anos quando ouviu o tipo a tocar “Pueblito Viejo, uma canção folclórica tradicional colombiana. Soraya praticou violino clássico e integra a NYC Youth Phillarmonic, apresentando-se publicamente em Carnergie Hall, em Nova Iorque. É a melhor aluna da Point Pleasant Boro High School e é responsável pelo discurso de despedida. Por esta altura já tocava guitarra e tocava as próprias músicas. Soraya inscreve-se na Rutgers University em Nova Jérsia e estuda literatura inglesa, filosofia francesa e estudos sobre as mulheres. Depois de terminar os estudos trabalha com

Vertigo, O crime do Padre Amaro & Pink moon

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Filme: "Vertigo" (1958)_ Obra-prima do mestre de suspense Alfred Hitchcock, este thriller que é considerado um dos melhores filmes de todos os tempos e que em português ganhou o título "A mulher que viveu duas vezes" conta-nos a história de John Fergunson ("Scottie"), um detectiva que vê um polícia morrer numa perseguição devido à sua acrofobia e vertigem. Acometido pela culpa decide reformar-se e é então contacto por Galvin Elster, antigo colega da faculdade que lhe pede para seguir a mulher, a bela Madeleine. Elster afirma que a mulher é possuída por um espírito. Esta é a premissa de um filme de intriga, mistério e romance que marcou o seu lugar nos anais gloriosos do cinema. Livro: "O crime do Padre Amaro" (1875)_ Uma das obras literárias mais controversas da história de Portugal, alvo de protestos pela Igreja Católica, conta-nos a história do jovem padre Amaro Vieira que é transferido para a paróquia de Leiria. Lá rapidame